O curso de Direito tem grande relevância social pela sua fundamental função de criação, formação e aperfeiçoamento dos juristas na sociedade atual. Entretanto, não cessa por aí, pois o curso contribui na consolidação de uma sociedade mais consciente de seus direitos e deveres.

Além de formar profissionais doutrinariamente qualificados, os atuais cursos de Direito devem estar preocupados com a formação social de seus acadêmicos. Sendo que o papel principal da universidade, enquanto instituição social, é a de gerar e de difundir o saber. Compreende-se o gerar como atuação do ensino e da pesquisa e o difundir como a extensão universitária, assim, proporcionando um intercâmbio permanente entre a universidade e a sociedade, além de fomentar um diálogo entre a teoria e a prática.

Desse modo, o projeto em questão torna-se um procedimento didático-pedagógico de ensino que irá favorecer, no caso o estudante de Direito, no entendimento dos preceitos que está sendo ensinado na universidade e, sobretudo, dando-lhe a real dimensão da função social da sua futura profissão. Assim, ser acadêmico de Direito é assumir como armas de trabalho o compromisso de fazer uma sociedade melhor, pactuando com a justiça e criando um novo mundo onde se deseja reinar a harmonia.

Desta forma, as palestras ministradas pelos próprios acadêmicos de direito juntos as escolas públicas do município (e municípios vizinhos), com temas de interesse social como direitos da criança e do adolescente, direitos do idoso, direitos das pessoas portadoras de necessidades especiais, entre outros temas; representa a abertura de um “canal direto” para com a UNEST, aproximando o ensino jurídico, a pesquisa e extensão universitária, guardando imenso potencial transformador tanto para a comunidade externa como para a comunidade universitária.